sábado, 6 de novembro de 2010

Violência e Desenvolvimento Sustentável

Zotti (2008) em seu artigo intitulado "Violência e Desenvolvimento Sustentável: o papel da universidade" indica, que a humanidade estava conduzindo o planeta a um caminho sem volta e, juntamente, com o meio ambiente as relações interpessoais e sociais se degradaram (...) acabando por produzir uma sequência de fenômenos que não só favoreceram o comportamento violento, como proporcionaram a sua manutenção na sociedade. Desse modo, dentre os fatores promotores da violência, destacam-se: baixo nível educacional, uso de drogas ou álcool e problemas neuropsiquiátricos são exemplos de fatores individuais e familiares. Como fatores sociais, a pobreza e a grande desigualdade de renda são os mais importantes. Porém, o comportamento violento é, acima de tudo, cultural, envolvendo um conjunto de representações e de práticas afirmadas por um leque diversificado de atores sociais, e expressa os valores dos indivíduos e das instituições sociais, como o Estado, as famílias, as igrejas, as empresas e os meios de comunicação. Em crianças, o comportamento violento começa a ser aprendido no ambiente doméstico, por meio de modelos familiares, em que a autoridade é exercida pela violência e os filhos são vistos como propriedades dos pais. Assim, é necessária a construção de contra-argumentações que, no jogo político e ideológico, possam tornar “senso comum” os discursos do movimento pela infância sobre a violência contra a criança e o adolescente (UNICEF, 2005).

Re.: Mais uma vitima do trânsito de nossa cidade.

.: Mais uma vitima do trânsito de nossa cidade.:

Fico estarrecido com fatos dessa natureza e realmente os responsáveis pela gestão do trânsito em nosso município, precisam tomar providências para que fatos como este não tornem a acontecer. Pois, trânsito é coisa séria!
Considerando o ocorrido, podemos perceber:
1. Ausência do órgão de trânsito;
2. Necessidade de uma fiscalização mais intensa;
3. Concientização dos condutores de veículos automores quanto a necessidade do uso de equipamentos de segurança, a exemplo do capacete;
4. Os condutores precisam ter e aplicar nas diversas circunstâncias, noções de direção defensiva, pois no trânsito, estamos a todo instante interagindo com um sistema de circulação bastante complexo,o que requer maior atenção por parte dos usuários da via. E lembrando que estamos lidando com vidas, desse modo, é salutar preservá-la já que só temos uma.
4. É comum percebermos em nosso município, as pessoas transitando no meio das ruas, disputando espaço com os automóveis, o que aumenta consideravelmente a possibilidade de acidentes;
5. É preciso que a SMTT desenvolva ações educativas de forma continuada para ajudar a minimizar esses problemas;
6. É preciso também acabar com a impunidade para que tenhamos um sistema de trânsito mais saudável, oferecendo à toda população melhor qualidade de vida.
Portanto, a população tem um papel importantíssimo na transformação da sociedade, o qual na literatura chamamos de controle social. Então, os cidadãos precisam exercer esse direito, fiscalizando os gastos públicos e cobrando dos órgãos uma ação mais eficiente e eficaz. Afinal de contas, "todos" (os governantes) para chegar ao poder incorporam o discurso da cidade maravilhosa (vou fazer isso... vou fazer aquilo...) e depois esquecem das promessas. É bom pensar nisso! Vamos cobrar dos gestores, que estão ou deveriam estar à frente dos órgãos públicos com o dever e a responsabilidade de fazer uma boa administração; dos vereadores que elaboram as leis e muitas das vezes não as cumprem, respeitando aqui as raríssimas excessões; do prefeito que tem o papel de executar as leis através dos seus secretários; dos servidores públicos, os quais devem atender bem os usuários do sistema... mas não esqueçamos do poder judiciários que, cá para nós, no nosso município este tem demonstrado competência e seriedade na fiscalização da coisa pública. Por fim, a imprensa é também uma excelente ferramenta de combate ao erro, de demonstração dos casos que deram certo e, sobretudo, de publicidade dos diversos acontecimentos. Vamos lançar mãos no nosso direito, enquanto cidadãos que prezam por uma sociedade melhor, sem abdicar os nossos deveres e fazendo valer a lei.

Fraternalmente,

Cássio Roberto C. de Menezes
Coordena o projeto de pesquisa intitulado "Evolução das Infrações de Trânsito..." aprovação e registro no CEP/UNIT, nº 010710. Participa do Curso de Docência e Tutoria em EAD na UNIT. É Especialista em Gestão Urbana e Planejamento Municipal pela Universidade Federal de Sergipe (2010) e possui Graduação em Administração pela Universidade Tiradentes (2008). Tem experiência na área de Administração, Educação e Planejamento Urbano..

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O conceito de mediação é central na teoria de Vygotsky e para melhor compreende-lo é preciso partir do que o autor considera como instrumento. A noção de instrumento não pode ser considerada desvinculada da perspectiva do desenvolvimento humano visto como o entrelaçamento do natural, biológico com o cultural. Vygotsky constrói a partir dessa idéia de instrumento material uma analogia para chegar ao conceito de instrumento psicológico ou signo, procurando mostrar em que eles se distinguem. A diferença mais essencial entre signo e instrumento, é a base da divergência real entre as duas linhas, consiste nas diferentes maneiras com que eles orientam o comportamento humano.

A função do instrumento é servir como um condutor da influência humana sobre o objeto da atividade; ele é orientado externamente; deve necessariamente levar a mudanças nos objetos. Constitui um meio pelo qual a atividade humana externa é dirigida para o controle e o domínio da natureza.

O signo, por outro lado, não modifica em nada o objeto da operação psicológica. Constitui um meio da atividade interna dirigido para o controle do próprio indivíduo; o signo é orientado internamente.

Essas atividades são tão diferentes uma da outra, que a natureza dos meios por elas utilizados não pode ser a mesma.

(Vygotsky, 1991, p.62)

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Possibilidades autopoéticas em EAD

Reflexao sobre um fragmento do texto "Possibilidades autopoíticas em EAD"(Freire e Ronaldo Linhares)

"O modelo de EAD proposto pela Universidade Tiradentes em seus cursos de
Licenciatura, atende as políticas e tendências educacionais decorrentes do
progresso tecnológico, enquanto instituição de ensino, pesquisa e extensão
consciente de seu papel na estrutura básica da sociedade. O projeto pedagógico em
EAD/UNIT procura atender as demandas surgidas a partir do processo inovador
produzido principalmente pelas Tecnologias Informação de Comunicação (TICs) e
em conformidade com a LDB n] 9.394 de 1996. Um dos principais desafios da UNIT
é fazer com que a modalidade de educação a distância não seja uma atividade
paralela a instituição sem conexão com seus próprios princípios pedagógicos, para
tanto a instituição busca garantir a qualidade dos programas através não apenas de
uma metodologia pedagógica adequada à modalidade, mas considerando as
possibilidades de construção de novas ambiências. O esforço nesse espaço de
pesquisa deve contribuir para uma perspectiva autopoiética em que os componentes
da organização devem ser pensados, planejados, postos em operacionalidade acompanhados e avaliados constantemente."

Enquanto aluno do Curso de pós-graduação em Docencia e Tutoria em EAD da UNIT, percebo que todo processo está em evolução. Encontro um ambiente virtual de aprendizagem bem solidificado, interativo, dialogal, como o AVA, mas também algumas problemas na transmissao audio visual das aulas presencias, apesar da organização dos professores na apresentação dos suas atividades. Vemos o esforço da Universidade para possibilitar um ambiente de aprendizabem cada vez melhor. O mais importante é que todos nós podemos contribuir para que a operacionalidade torne-se cada vez melhor e a aprendizagem de fato aconteça.
AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM

Desde que as tecnologias de comunicação começaram a se expandir pela sociedade, aconteceram muitas mudanças nas maneiras de ensinar e aprender seja em situações de ensino presencial ou à distância, dando oportunidades tecnológicas ao ensino.
O ava na ead apresenta-se como um projeto inovador, agregando valores e dimensões vinculadas ao avanço das novas tecnologias que permite a ampliação e a socialização do conhecimento, oferecendo múltiplas possibilidades de acesso à informação e à formação, a exemplo de pessoas que se encontram afastadas dos pólos mais recebe informações acadêmicas atualizadas. Esse método de aprendizagem está marcado pelas exigências sociais que impõe cada vez mais agilidade, organização e a construção de novos conhecimentos e competências do cidadão, envolvendo uma construção crítica e reflexiva por meio do professor x aluno, não há mais emissores e receptores como dois grupos distintos, e sim, um grande grupo emissor-receptor que pode constantemente reconstruir conhecimentos sem medir espaço e tempo, podendo também reforçar laços de afinidade.
O ava aponta para criação de espaços que privilegiem a construção do conhecimento, o alcance da consciência ético-crítica decorrente da dialogicidade, interatividade. Isto significa uma nova concepção de ambiente de aprendizagem ou comunidade de aprendizagem que se constituem como ambientes virtuais de aprendizagem.

Resenha crítica sobre o Texto de Maria Cândida Moraes entitulado: O PARADIGMA EDUCACIONAL EMERGENTE

A autora começa fazendo uma análise acerca do uso das tecnologias educacionais no Brasil, há cerca de 20 anos. Relata que apesar dos pesados investimentos de recursos públicos nos programas e projetos governamentais educacionais, as taxas de analfabetismo, evasão, repetência, continuam altas, talvez porque grande parte das ações consista em ações descontextualizadas, com avaliação inadequadas. Relata também que somente a  união de imagens, textos, sons, vídeos não garantem uma boa qualidade pedagógica.

Em seu texto uma colocação  foi extremamente exagerada, quando a autora diz que uma ciência do passado produz uma escola morta, produzindo seres incompetentes, incapazes de criar. Ora, acredito que( conforme Linhares e Freire colocam em seu artigo sobre possibilidades autopoiéticas) a evolução de um sistema está relacionado à sobrevivência em um ambiente de excessiva complexidade, ou seja, o fato de a educação no passado não estar totalmente adequada, não significa que não tenha formado pessoas competentes.
Prosseguindo com o texto, a autora retrata o contexto na Idade Média, Moderna, e nesta,  destacou que o mecanicismo que influenciou a educação vigente que era centrada no professor e na transmissão de conteúdos, influenciada pelo pensamento cartesiano-newtoniano. Já depois de Einstein, segundo a autora, o mundo passou passou a ser concebido em termos de movimento, de processo de mudança, influenciando diretamente a educação, a qual baseada neste contexto, passou para um processo de constante construção de conhecimento, com a natureza construtivista, interacionista, sócio-cultural e transcendente.



Autora da resenha: Waleska dos Santos

A mediação pedagógica no ensino a distância

Souza (2008) ressalta que no ead, "o distanciamento físico sempre exigiu recursos e estratégias didáticas e comunicativas diferentes dos convencionais", nesse sentido, o processo de mediação pedagógica ganha forte impulso. (Ver documento na íntegra: http://www2.pucpr.br/reol/index.php/DIALOGO?dd1=2009&dd99=view).

unit ead: Panorama da EaD

Entrevista de Levy
http://www.youtube.com/watch?v=IttySRqwELs&p=3701C7F226EE446A&playnext=1&index=3

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Panorama da EaD

04/09/2009 16h06

Panorama da Educação a Distância - EaD
por Administrador do Sistema

Vivi-se hoje em uma época de grandes mudanças no que diz respeito aos sistemas tecnológicos informacionais. Essas mudanças influem, de forma muito positiva, sobre todas as áreas do conhecimento, principalmente na área da educação.

A educação tem passado, nos últimos anos, por uma verdadeira revolução. A utilização de recursos tecnológicos promoveu a inclusão de novas idéias e práticas nessa esfera, surgindo, assim, novas indagações e paradigmas a serem explicados. Umas das áreas em que, a tecnologia educacional tem se destacado, é na Educação a Distância (EaD), uma modalidade de ensino na qual os alunos estão fisicamente separados dos professores, tanto no tempo como no espaço. A internet contribui para a expansão dessa modalidade de ensino, possibilitando uma interação mais dinâmica entre alunos e professores.

Para Masseto (2003), a internet como fonte de pesquisa, e-mails, fórum, chat, grupos ou lista de discussão, portfólios, sites, homepages, vídeos e teleconferências são novos ambientes no qual o aprendiz pode navegar para realizar sua aprendizagem.

Atualmente, há variados trabalhos em EaD no Brasil, tanto no setor público (UNIREDE, cursos pela Universidade Aberta do Brasil - UAB); quanto no setor privado, que utilizam diversos meios para isso, (AVA – Ambientes Virtuais de Aprendizagem, Videoconferência, TV via satélite, telefonia digital, correspondência eletrônica etc). Por meio desses trabalhos desenvolvidos, é possível verificar a expansão dessa modalidade de ensino no país.

Na mesma proporção que cresce a EaD, cresce também a busca por melhorias. As grandes universidades desenvolvem projetos em torno dessa área visando maior aprofundamento nesse assunto, como é o caso do curso de “Formação de profissionais para a EaD, que será oferecido pelas Faculdades Integradas de Cruzeiro – FIC.

Difícil de imaginar, mas não impossível, uma EaD sem as novas tecnologias. Ela está intimamente associada a ferramentas tecnológicas, que contribuem, de uma forma muito eficiente, para o processo de construção do conhecimento a distância.

A professora Drª. Cristina Haguenauer, diz que quando se fala em educação a distância, atualmente, fala-se, na verdade, em “Educação Apoiada pelas novas Tecnologias Digitais”. Afirma, ainda, que a EaD é a modalidade ideal de ensino para os cursos de pós-graduação, pois o perfil desse público, é de pessoas que já estão inseridas no mercado de trabalho, ou seja, dispõem de pouco tempo de estudo e tempo não sequencial. A EaD, para esses profissionais, significa qualidade de vida, pois terão mais tempo para dedicar-se a outras atividades.

Uma das competências importantes que a EaD desenvolve no aluno é a autonomia. Ele se torna responsável pelo seu processo de auto-aprendizagem. Ser sujeito/gestor do próprio processo de aprendizado é ponto mais que positivo.

Em uma sala de aula tradicional o professor utiliza diversos recursos para motivar e facilitar o aprendizado do aluno. Ele usa toda a sua criatividade para criar novas formas de transmitir o conhecimento. Muitas das vezes, a principal ferramenta do professor e a sua voz, ele à utiliza diversas vezes, para explicar o conteúdo ao aluno, a fim de ajudá-lo compreender o assunto.

Em um curso virtual, essas funções de motivação e explicação são atribuídas ao material instrucional e aos tutores. O designer instrucional é o profissional responsável pela a transposição dos conteúdos presenciais para um curso na modalidade a distância.

Venha conhecer um pouco mais sobre a EaD , participe desse curso, inscrevendo-se na secretaria das FIC e seja um profissional dessa experiência e inovação que já nem é mais futuro.

Lúcia Helena Pinto de Ataide
Diretora Administrativa

EAD


Educação a distancia no brasil                                                                                                             

sábado, 16 de outubro de 2010

Sistemas em EAD.

Avaliação em EAD – reflexões

Postado por: Elisa Assis

Sistemas em Ead

Quando olhamos para nossa experiência em sala de aula, um bom curso é aquele que nos empolga, que nos surpreende, que nos faz pensar, que nos envolve ativamente, que traz contribuições significativas e que nos põe em contato com pessoas, experiências e idéias interessantes. Às vezes, um curso promete muito, tem tudo para dar certo e nada acontece. Em contraposição, outro que parecia servir só para preencher uma lacuna, torna-se decisivo.

Um curso considerado "bom" depende de um conjunto de fatores previsíveis e de uma "química", ou seja, de uma forma de juntar os ingredientes de um modo especial, que faz a diferença.

A seguir, vamos apresentar, segundo Neves, quais os principais"nós" que sustentam a qualidade de um curso distância.

1. Concepção educacional do curso.

2. Desenho do projeto: a identidade da educação a distância

3. Sistema de tutoria: cursos a distância têm professores, sim

4. Sistema de Comunicação: a interação é fundamental

5. Recursos educacionais

6. Infra-estrutura de apoio

7. Sistema de avaliação contínuo e abrangente

Segundo Moran, um bom curso de educação a distância procura ter um planejamento bem elaborado, mas sem rigidez excessiva. Permite menos improvisações do que uma aula presencial, mas também deve evitar a execução totalmente hermética, sem possibilidade de mudanças, sem prever a interação dos alunos. Precisamos aprender a equilibrar o planejamento e a flexibilidade (que está ligada ao conceito de liberdade, de criatividade). Nem planejamento fechado, nem criatividade desorganizada, que vira só improvisação.
Avançaremos mais se soubermos adaptar os programas previstos às necessidades dos alunos, criando conexões com o cotidiano, com o inesperado, se conseguirmos transformar o curso em uma comunidade viva de investigação, com atividades de pesquisa e de comunicação.

Com a flexibilidade, procuramos adaptar-nos às diferenças individuais, respeitar os diversos ritmos de aprendizagem, integrar as diferenças locais e os contextos culturais. Com a organização, buscamos gerenciar as divergências, os tempos, os conteúdos, os custos, estabelecemos os parâmetros fundamentais.
Um curso presencial ou um curso a distância que sejam eficientes e produtivos certamente sempre serão dispendiosos, porque envolvem a necessidade de qualidade pedagógica e tecnológica. E a qualidade não se improvisa. Ela tem um alto custo, direto ou indireto. Mas vale a pena. Só assim podemos avançar de verdade.
Além disto, é fundamental entender que um sistema de educação a distância é, de fato, um sistema. Um sistema complexo!

( ufrj)

Segundo Bielshowisck, um sistema de EAD deve contemplar algumas questões básicas:

1) Precisa apresentar objetivos claramente estabelecidos, ou seja, oferecer um projeto político/pedagógico bem definido e consistente com seus propósitos;

2) Deve utilizar um material didático impresso e, eventualmente, também em meios digitais, com conteúdo sólido e preparado para o processo de educação a distância;

3) Precisa contemplar uma solução clara para o sistema de tutoria, peça chave no sucesso de um sistema de EAD;

4) Deve dispor de plataformas tecnológicas adaptadas às necessidades da proposta e, ao mesmo tempo, de elementos tecnológicos não excludentes, do ponto de vista do acesso aos estudantes;
5) Precisa indicar uma solução física e operacional que garanta encontros presenciais e disponibilize espaços de ensino/aprendizagem (laboratórios, biblioteca, etc.) próximos ao estudante;
6) Precisa contemplar um sistema consistente de avaliação;

7) Necessita de uma equipe docente altamente qualificada, tanto do ponto de vista do conteúdo específico, quanto no que concerne a pressupostos pedagógicos, uma vez que esta equipe estará multiplicando seus conhecimentos, de forma interativa, para um número de alunos muito maior que aquele praticado pelo ensino presencial;

8) Necessita de uma infra-estrutura administrativa/operacional que garanta a eficácia de todas as complexas etapas do processo.

Enquanto em sistema de educação presencial, uma eventual falha em um dos elementos do processo pode ser reparada sem grandes prejuízos, o mesmo não ocorre no processo de Educação a Distância.

Em síntese, o sucesso de um programa de Educação Superior a Distância depende criticamente do cumprimento dos procedimentos planejados em seu projeto.

Postado por: Dourival Guimarães Neto

posted by elisa assis at 1:27 am

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Implementação de Sistemas de EAD (Educação à Distância)

As transformações técnico-científicas, econômicas, políticas e sociais determinam às Instituições de Ensino a necessidade permanente de novas tecnologias. O advento do e-learning trás consigo novas formas de organização não apenas do ensino, como também do trabalho dentro das Instituições Acadêmicas. Assim, em um novo cenário as IES buscam novas alternativas para viabilizar a oferta diversificada de seus serviços.
Vários estudos têm identificado que a busca de informações mais utilizadas pelos próprios docentes em seu processo de formação continuada advém de canais e fontes disponíveis em EAD capazes de suprir as necessidades relacionadas à atuação profissional do professor.
Uma das primeiras perguntas que o gestor de uma Instituição de Ensino se faz ao decidir ofertar educação à distância está relacionada ao Sistema. Se mediado pela Internet ou pela transmissão satelitária e seus desdobramentos como alcance, custos, vantagens e desvantagens de cada um dos sistemas.
Entendo que o diferencial não está na parte tecnológica. O sistema de educação à distância mediado pela Internet ou pela transmissão satelitária isoladamente não garantem por si só o sucesso do empreendimento. O mais importante é a forma de execução do projeto pedagógico. Várias Instituições se utilizam hoje de ambos os sistemas na oferta de cursos: tanto a Internet como o sistema mediado pela transmissão via satélite. Um dos casos de utilização dos dois sistemas é encontrado nas Instituições que formam o grupo corporativo da UVB – Universidade Virtual Brasileira. Nos cursos de graduação usa-se a Internet e na pós-graduação usa-se o sistema telepresencial e a Internet.
A grande vantagem do sistema mediado pela Internet é a possibilidade de flexibilidade de horário para acesso. Já a vantagem do sistema mediado pelo satélite é o reforço emocional para o aluno. Muitos discentes entendem que o telepresencial diminui a distância entre os agentes envolvidos.
Acredito que os dois modelos têm pontos positivos e negativos. Tenho certeza que a metodologia empregada (Internet ou Satélite) não gerará mudanças se o professor continuar com a mesma postura que tem nas salas de aula presenciais. Existem registros de uma universidade em SP, que
passou todo o ano de 2004 treinando os professores. Ainda que devidamente instruídos para modificarem a atuação muitas vezes recorriam a práticas dos cursos presenciais. O Professor precisa mudar a atitude e a forma de ensinar. Não adianta ficar diante de uma câmera, como se ele estivesse gravando uma aula ou ministrando uma aula presencial, e isto ser transmitido via satélite para várias localidades. Ele deve se comportar de forma diferente. Os melhores resultados alcançados por instituições pioneiras em EAD são frutos de uma atuação com habilidades, competência e atitudes e não com os referenciais tecnológicos.
Portanto, acredito que todo o recurso hoje associado à Educação a Distância tem que estar mais próximo do professor e do aluno. Em novos ambientes de aprendizagem precisa-se gerarem ambos, a curiosidade pelo uso das novas tecnologias disponíveis, que poderá contribuir com o seu processo de construção da aprendizagem coletiva. Essa curiosidade levará os alunos serem co-construtores (co-gestores) do seu aprendizado ao utilizarem como fonte as milhares de informações e os diversos aparatos tecnológicos. Essa é uma das habilidades que devemos desenvolver no discente de programas em EAD. A busca constante e o desejo incessante do conhecimento e de busca, dando a ele competências de pesquisador.
Um dia o quadro negro e o giz foi substituído pelo quadro branco e canetas especiais, agora, numa visão futurista, projeto uma sala de aula, onde o quadro seja substituído por uma grande tela de cristal liquido ou de plasma, ligado ao computador onde estará todo o material multimídia necessário para que a aula seja uma grande viagem pelo conhecimento, ricamente ilustrada, sedutora e amplamente voltada a inserir os seus usuários no universo da pesquisa constante.
O grande desafio é o da capacitação profissional de docentes capazes de operar com as novas tecnologias, não atuando nos cursos de forma conteudista e sim executando projetos baseados em habilidades, competências e atitudes. O educador tem que assumir o papel de construtor, lapidador de ambientes e metodologias que propicie um aprendizado dinâmico. Seu novo papel será o de estimular a colaboração entre os alunos no processo de aprendizagem do grupo e propiciar a ampliação de redes de relacionamentos de um mesmo foco do conhecimento. Só assim o resultado será satisfatório.
As escolas precisam repensar a forma de investir seus recursos de informática e de TIC (Tecnologias Informação e Comunicação) o modelo de grandes laboratórios de informática estão superados, as TICs devem fazer parte do cotidiano dos alunos e professores como todos os outros equipamentos de uma sala de aula convencional.
O futuro do EAD em ambientes acadêmicos aponta para a formação de alunos em todos os níveis que estejam adaptados as tecnologias, sejam independentes no processo de aprendizado e tenham um desejo intenso de pesquisa aliado à capacidade de gerir o conhecimento adquirido.